13 de julho de 2011

Redesenhando a Amazônia IV – O Marketing necessário

Há muitas gerações, abnegados e heróicos visionários carregam a bandeira da emancipação do Pará d’Oeste, flâmula que passa de mãos calejadas para mãos jovens e vigorosas, ideal que não morre porque é revigorado pelos que assumem a responsabilidade de continuar a luta, de transpor novos  obstáculos, vencer novas barreiras rumo à vitória. Os cidadãos do futuro Estado do Tapajós saberão reconhecer e exaltar esses bravos combatentes, inscrever seus nomes em memorial tão grandioso quanto o dos próprios heróis cuja memória exaltará.
Mas essa luta, travada com tanta coragem, tanto desprendimento e abnegação, tanta competência enquanto o trabalho se processou no âmbito político do Congresso Nacional, continua com a mesma coragem, o mesmo desprendimento e abnegação, mas revela simplicidade quando a luta passa para o campo eleitoral, onde o Marketing Político, de fundamental importância, deve ser necessariamente praticado com proficiência profissional.
Tudo começa com pesquisas de opinião quantitativas para revelar os sentimentos e desejos dos eleitores das diversas regiões do Grão Pará, suas opiniões, atitudes, preferências e comportamentos relativos ao tema do plebiscito. Para melhor entendimento e interpretação dos resultados, as pesquisas fechadas deverão ser complementadas por pesquisas qualitativas, a serem também utilizadas na avaliação de peças publicitárias. É evidente a impossibilidade de definir a estratégia geral da campanha, assim como as estratégias setoriais, sem prévia realização de pesquisas altamente qualificadas. Produzir peças publicitárias sem suporte nas pesquisas é colocar o carro diante dos bois, com conseqüências possivelmente, senão provavelmente, danosas.
São pelo menos quatro os campos de ataque da campanha plebiscitária que enfrentamos: 1) garantir que o Pará d’Oeste vote massiçamente, atingindo acima de oitenta por cento de votos SIM Tapajós; 2) Neutralizar o esforço dos inimigos do Tapajós em criar animosidades e conflitos nos municípios do Pará d’Oeste; 3) Buscar que o Pará do Sul, ao votar SIM Carajás, vote igualmente SIM Tapajós; 4) Desenvolver extraordinário esforço para angariar a máxima votação, pelo menos quarenta e cinco por centos, de votos SIM Tapajós na região metropolitana de Belém e Nordeste do Pará.
E são pelo menos três os vetores da ação a ser desenvolvida pelos promotores do Estado do Tapajós: 1) a campanha mediática, utilizando principalmente a televisão, mas sem deixar de lado o rádio, jornais, panfletaria e Internet; 2) o esforço missionário formal coordenado pelo órgão responsável pela campanha perante a Justiça Eleitoral, o ICPET – Instituto Cidadão Pró Estado do Tapajós; 3) o esforço missionário informal, independente, fruto da pró-atividade e empreendedorismo individual.
Há necessidade de conceituação e estruturação profissional da política de Marketing para esses três vetores de modo a poder ser realizada por profissionais contratados, no caso 1, e por extenso voluntariado, nos casos 2 e 3.
Para este último caso, propus o roteiro de formação de Comitês Autônomos encontrável em: http://imbiriba.blogspot.com/2011/07/crie-seu-cit-comite-independente.html. Reconheço que essa humilde contribuição requer aperfeiçoamento e, por isso mesmo, solicito e aceito agradecido preciosas contribuições que venham a ser ofertadas.
Os organizadores do movimento pró Estado do Carajás têm o privilégio de contar com um dos maiores e melhores profissionais de Marketing do mundo inteiro, o também empresário naquela região, que é nada menos do que Duda Mendonça, o qual estará em Santarém nos próximos dias. Não há dúvida nenhuma de que Tapajós e Carajás podem se ajudar mutuamente. E uma campanha midiática unificada pode ter uma força ímpar que possivelmente não seria alcançada através de esforços isolados. Ainda mais se for orientada por mestre de tanto renome e prestígio.
Estou certo, no entanto, de que Duda Mendonça há de querer se informar das peculiaridades do Pará d’Oeste. Acredito que seja para isto que aqui vem. Inclusive porque a extraordinária capacidade de ação, coragem, desprendimento e abnegação de tantos valentes voluntários sempre dedicados à luta pela criação do Estado do Tapajós são indispensáveis à campanha que se inicia. E este precioso contingente precisa estar harmonicamente integrado à estratégia de Marketing a ser definida pela cúpula coordenadora de ambas as campanhas, a do Tapajós e a do Carajás, com a competente orientação do mago Duda Mendonça.

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