4 de junho de 2013

Aos oitenta e dois



Ao despertar, nesta manhã chuvosa de quatro de junho de dois mil e treze, a noção de que estou hoje completando oitenta e dois anos de vida me trouxe à lembrança as imagens de pessoas de máxima importância em minha insignificante existência.

Em primeiro lugar, meu pensamento se volta para alguém que compartilha comigo mais de sessenta anos de amor e dedicação, minha amada esposa Nancy, cuja afeição me é indispensável como o ar que respiro.

Em seguida, reverencio a memória dos que não pertencem mais a este mundo, de início, as fotografias dos avôs que não tive a felicidade de conhecer: Beatriz e Pedro (maternos), Mariquinha e Gonçalo (paternos).

E prossigo com as pranteadas saudades de meu pai e minha mãe, Mário e Beatriz, tão cheios de sabedoria e tão amados, cujas recordações são tão constantes em meu cotidiano.

Também, as lembranças saudosas de meus tios Umberto e Mimi, dos amados irmãos Mário e João, dos primos José e Gersonita (a bondade em pessoa, e seu gentil esposo, Carneirinho), dos sobrinhos Mario Hernesto (filho de Nely) e Alberto (filho de João), e junto com eles, as imagens de minha sogra Marcolina, e suas filhas Didiaida, Dulce, Edith, Jeny e Zilah, da cunhada Arlete (Pedro Paulo), todas mulheres de grande caráter e incrível capacidade de amar, dos cunhados Ubaldo e Alfredo, e de Alda Maria (mãe de Leonora, avó de Elisa) que pertenceu a um momento de minha vida.

Então, desfilam, lindas, graciosas e gentis, minhas filhas muito amadas: Leonora, Bia, Cris, Valéria, Lucinha, Karla e Andrea, cada uma com sua personalidade e seu jeito particular de amar a si próprias e à Humanidade. Elas precedem cronologicamente, mas não sentimentalmente, ao único filho varão: Junior. A todos, o meu amor paternal, por todos, o meu orgulho por serem todos dignos em caráter e conduta.

Agora, me lembro com muito carinho de cada um dos netos: Allan, André, Daniel, Fernando, Ícaro, Ivo e Lucas.

Mas meu coração se enternece de fato com a beleza, elegância, gentileza e, principalmente, o carinho das netas Bianca, Clara, Elisa, Estela, Jaqueline, Juliana, Luciana e Ximene.

E que bisavô não estremece e se derrete à lembrança de bisnetos, como os que tenho: Theo e Vitor.

Além das sete filhas e um filho, e das oito netas e sete netos naturais, a vida me deu muitos filhos, filhas, netos e netas por afinidade, a alguns dos quais dedico grande afeto e admiração e, por todos, respeito e consideração, mesmo quando já não sejam cônjuges de meu filho ou das filhas, netos e netas, mesmo porque alguns deles sempre serão pais e mães de meus netos e bisnetos: Alan (pai de Theo), Ana Tereza, André (pai de Vitor), Azuil (pai de Daniel e Jaqueline, avô de Vitor), Bárbara, o especialíssimo Beto (pai de Luciana e Bianca, avô de Theo), Carsten (pai de Fernando e Estela), Celso (pai de Elisa), Clayton, Débora, o gentleman Eduardo, Giovani, Guillermo, Luiz Carlos (pai de André), Márcio, Marcos, René, Ricardo (pai de Ìcaro, Ivo e Clara), Roberta (mãe de Allan e Ximene), Rubens (pai de Lucas) e Ugo.

Agora, meu pensamento se volta para meus irmãos e irmãs, e seus cônjuges, todos muito queridos: Nely, Eunice, Antônio Fernando e sua ex Lucena e a atual Diê, Pedro Paulo e Suzely, José Luiz e Izabel, Miguel Agostinho e suas ex Chuca, Lena e Cristina, e a atual Helena, nossa eterna caçulinha Maria Avelina e Vanilson, e o caçula de fato Ney Floriano e Maria Clara.

Meus irmãos e irmãs geraram grande prole e agora meu pensamento percorre esse extenso rol de pessoas lindas e gentis. Como o número é grande, recolho a lembrança da atenção especial que alguns deles dedicam a mim e a Nancy: A doce Maria Elisa (filha de Eunice) que me prestou grande assistência quando estive hospitalizado, Clara Beatriz, Gigi e Mario (prestativos e gentis filhos de Ney), e Andréa (filha de Miguel) em nome dos quais envio meu carinho a todos os demais.

Por fim, uma mulher admirável me chega à lembrança, minha cunhada muito querida e muito respeitada, Mariinha, como a ela me refiro carinhosamente, Maria Luiza, mãe, avó e bisavó de pessoas muito especiais e de almas muito lindas como a dessa reverenciada matriarca.

São essas pessoas, às quais estou ligado por parentesco, e os amigos que a vida me proporcionou, que me fazem a alegria de viver, são elas a recompensa do simples fato de existir.

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