Estado do Tapajós.
Defendo ideais republicanos, mas não sou político, sou apenas um cidadão comum. Aos 80 anos, tenho vivido com simplicidade, dignidade e correção buscando sempre ser exemplo para filhos e netos. Minha família se estabeleceu em Santarém, de onde se irradiou pela Amazônia e pelo Mundo há mais de 150 anos, e sempre defendeu a ideia do Estado do Tapajós. Portanto, não sou forasteiro nem adventício. Estou convencido de que esta será uma mudança verdadeira e benéfica, que dinamizará a administração pública, aumentará a autoestima do povo todo e criará condições para a prosperidade. Razões materiais e morais substantivas, aliadas a aspectos sentimentais, me fazem lhe pedir: por favor, não me deixe sozinho, permita que o sonho deste ancião se realize; você nada tem a perder e ambos teremos muito a ganhar. Muito obrigado por seu SIM.
A construção de Brasília teve muitos opositores, alguns deles esclarecidos e bem intencionados como certos amigos contrários á formação dos estados do Carajás e Tapajós. De fato, Brasília teve um custo enorme, mas o Brasil, que olhava para o mar e o além-mar, voltou-se para si mesmo e criou os fundamentos de seu crescimento como nação, como economia, cultura. O que o Brasil é hoje se deve em grande parte à criação de Brasília. O mesmo acontecerá com o Pará multiplicado, mais consciente de sua diversidade, em núcleos mais coesos, administrando melhor seus recursos, mais próximo de seu povo. Aos 80 anos bem vividos minha experiência me autoriza a afirmar que se não mudarmos nada acontecerá, ficará tudo como está, e prever que a criação de três novos estados nos levará a um futuro de prosperidade e melhoria na qualidade de vida de nosso povo. É por isso que peço e agradeço seu SIM.
O que acontecerá se o povo do Pará não aprovar a própria multiplicação? NADA. Fica tudo como está? Ficará pior. Os ânimos das populações do Carajás e do Tapajós, intensamente favoráveis à criação dos novos estados, estarão profundamente antagonizados, frustrados, ressentidos, propensos a ações que poderão colocar em risco bens e vidas em atos de vingança e desforra. Espero que isto jamais aconteça. Mas é um risco, uma possibilidade que temos que levar em conta. Um risco que simplesmente não custa nada evitar. Basta aceitar que os irmãos de Carajás e Tapajós possam criar seus estados e gerir seus destinos. Basta permitir que carajaenses e tapajoenses, ou carajônicos e tapajônicos, ou ainda carajoaras e tapajoaras, como quiserem, vivam como desejem. O povo do Pará continuará a viver como sempre, nada será alterado. Mas terá a alegria de ver seus irmãos felizes com seus sonhos realizados. Realização que nos obrigará a dizer: Muito obrigado por seu SIM.
O
Pará é GRANDE, mas fraco, um dos últimos colocados em todos os índices sociais,
culturais e econômicos. Querer um “Pará que te quero grande” é perversa
teimosia em viver no atraso, na ignorância e na miséria, é puro negativismo,
maléfico e odioso. Quando multiplicado por três, o Pará ainda será do tamanho
do Estado de São Paulo, ainda será um estado GRANDE, porém poderá ser mais bem
administrado, sem o dreno das despesas com Carajás e Tapajós, portanto com mais
recursos para cuidar melhor de seu povo. A multiplicação do Pará é uma atitude
positiva, que muda o atual marasmo administrativo e abre novas perspectivas
para o desenvolvimento e a felicidade do povo. É por isso que vale a pena dizer
SIM.
Corrupção
e corruptos existem em todos os tempos e em todos os lugares, isto faz parte da
natureza humana e serão minimizados por instrumentos legais como a
Responsabilidade Fiscal e a Ficha Limpa, assim como pela divulgação e ensino da
ética e das virtudes republicanas. Porém, mesmo afetadas por esses males, boas
instituições sempre serviram aos melhores interesses da Humanidade. No caso, a
instituição dos Estados do Carajás e do Tapajós possui qualidades intrínsecas
que os farão produzir bons resultados para suas populações, apesar dos
previsíveis percalços. As virtudes são maiores e superiores aos defeitos,
fazendo com que os resultados sejam positivos, muito maiores e superiores aos
do status quo negativista e paralisante. É por isso que vale a pena dizer SIM.Sonho pequeno, sonho grande, tamanho do sonho pouco importa, sonho é sonho, não custa mais nem menos se for maior ou menor, então vamos sonhar grande, um sonho bem grandioso, do tamanho do Estado do Pará multiplicado por três: o Grão Pará, o Tapajós e o Carajás. O voto é SIM.
Eu tenho um sonho, o sonho de uma vida, sonho de muitas gerações, o sonho da absoluta maioria do povo do Tapajós, um sonho baseado em fatos reais, na História, na realidade econômica, social e cultural do Tapajós. O povo do Tapajós tem direito a ver este grande sonho realizado e implora ao povo de Belém, com sua maioria dos votos, que seja magnânimo, fraterno e justo ao permitir que esse sonho se realize. É por isso que, humildemente, peço, deixe o povo do Tapajós seguir seu destino, deixe o povo do Tapajós realizar seu sonho. Simplesmente, vote SIM.
Quem é amigo tem compaixão, amigo se importa com sentimentos, desejos, sonhos de seus amigos. Amigos sabem que o povo do Tapajós há duzentos anos deseja sua emancipação. Amigo não destrói sonho de amigo. Amigo ajuda a construir o sonho. É por isso que amigo vota SIM.
Até o início do governo Lula o Tapajós tinha indústria madeireira de certa importância, com dezenas de empresas e milhares de empregados. Mas aí veio o combate ao desmatamento (o que é certo), sem mitigação de seus efeitos imediatos (o que é errado). Como consequência, fecharam centenas de empresas e muitos milhares de trabalhadores ficaram sem emprego. Até agora ninguém resolveu o problema e muita gente migrou (para onde? Acha que para Belém?) para Manaus, mas ainda há muita gente na miséria nas periferias de Altamira, Itaituba, Santarém e outras cidades. Você que é esclarecido, me responda, o que o Tapajós deve ou pode fazer com a maioria de suas terras que hoje são reservas de todos os tipos para criar emprego e renda? A única resposta é votar SIM.
Eu amo o Pará e tenho orgulho de ser paraense. É por isso que quero o Pará GRANDE, multiplicado por três, diversificado, dinamizado. É por isso que voto SIM.
Que cada burro fique com seus votos burros votando em sua própria corja e infestando sua própria região. Assim fica melhor e ninguém bota mais culpa em ninguém. Vamos todos votar SIM.
E você aí, me responda, por favor: o Pará AINDA NÃO TEM e passaria a TER com a vitória do NÃO? Se não tem resposta, vamos votar SIM.
Agora,
algo para publicar como dito por partidários do NÃO:
Deixem
que aqueles malditos separatistas se vão com seus problemas nunca resolvidos,
seus políticos corruptos, suas pobrezas e misérias, suas faltas de recursos e
suas crescentes necessidades que jamais serão satisfeitas. Eles querem isto e
terão o que desejam. O Pará continuará GRANDE, do tamanho de São Paulo, RICO
como São Paulo, PRÓSPERO como São Paulo, o estado mais rico do Brasil, sem ter
que sustentar aqueles malditos separatistas que só servem para sugar as
riquezas do Pará. O Pará ficará livre dos corruptos e sanguessugas. Então
poderá administrar melhor seus recursos, cuidar melhor de seu povo. O Pará será
mais FELIZ. É por isso que o Pará todo votará SIM.Florestas e rios do Tapajós (é só o que tem lá) nada rendem para o nosso GRANDE Pará, minérios do Carajás (a Lei Kandir rapa tudo) nada rendem para o GRANDE Pará. Pra que o Pará quer aquelas drogas que não servem pra nada? Melhor nos livrarmos desse mal de uma vez por todas. Melhor é votar SIM.
Esse pessoal do Tapajós só vem a Belém quando fica doente. Vem pra dar despesa, drenar nossos recursos, impedir que a gente cuide melhor de nossos próprios enfermos. Deixem que esses doentes fiquem por lá mesmo, no Tapajós e no Carajás, que é só pra isso que servem. Vamos cuidar de nós mesmos. Vamos logo votar SIM.
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