6 de agosto de 2018

A provável vitória de Alckmin em 2018


São estes os concorrentes ao cargo de presidente da república nas eleições de 2018, listados em ordem alfabética: Álvaro Dias, Cabo Daciolo, Ciro Gomes, Geraldo Alckmin, Guilherme Boulos, Henrique Meirelles, Jair Bolsonaro, João Amoêdo, João Goulart Filho, José Maria Eymael, Luiz Inácio Lula da Silva (a ser substituído por Fernando Haddad), Marina Silva e Vera Lúcia.
Procedendo a rápida análise dessas candidaturas quanto a alguns critérios - Experiência Executiva, Experiência Parlamentar, Experiência de Liderança, Carisma, Conceito de Moralidade, Porte do Partido, Financiamento, Apoio Político, Rejeição – com vistas, não somente à possibilidade de o candidato conseguir votos suficientes para se eleger, mas à de obter apoio para governar, chegamos à seguinte ordem de probabilidade dos seis primeiros mais bem colocados: Geraldo Alckmin, seguido por um destes três, Fernando Haddad, Álvaro Dias, Ciro Gomes e, por fim, Henrique Meirelles ou Marina Silva.
Luiz Inácio Lula da Silva seria o quarto colocado na lista acima, mas deverá ter sua candidatura impedida pela Lei da Ficha Limpa. Seu substituto eventual, Fernando Haddad, herdará a grande rejeição de Lula e ficaria entre o segundo e o quinto lugar na ordem de votação, mas não venceria Alckmin que será grandemente beneficiado pelo tempo de televisão.
Bolsonaro tem chances remotas de chegar ao segundo turno, mas será derrotado por sua grande rejeição.
É certo que Facebook e outras mídias sociais terão enorme papel nestas eleições, mas não superarão o poder do tempo de televisão junto ao eleitorado em geral. Basta notar que a maior arregimentação provocada por essas mídias foi realizada pelo MBL na Avenida Paulista, mas perdeu enormemente para a massiva parada gay e para blocos carnavalescos.
Portanto, os maiores beneficiados, tanto por tempo de TV quanto por financiamento e capilaridade nacional serão os candidatos do PSDB coligado com os partidos do centro, do MDB e do PT.
Considerados todos os aspectos, meu prognóstico é a vitória de Alckmin.


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