Mensagem enviada em 11/06/2018 à toda mídia de Santarém
Ilustre (NOME)
Um dos maiores problemas de saúde
pública no Brasil é a falta de saneamento
básico, disfunção multissecular, fonte de inúmeras doenças que infelicitam
pessoas, principalmente crianças, tais como: febre tifoide e paratifoide, shigelose,
cólera, hepatite, amebíase, giardíase, leptospirose, poliomielite, diarreia por vírus, ancilostomíase,
ascaridíase, teníase, cisticercose, filariose, esquistossomose, etc.
Além de infelicitar
as pessoas, o custo do tratamento dessas doenças resulta em pressão sobre o
sistema de medicina pública, com o consequente aumento das despesas e
deterioração dos serviços do SUS. Por outro lado, investimentos em
infraestrutura, tal como no prioritário saneamento básico, são grandes
geradores de emprego, que podem acelerar a recuperação econômica país.
A mídia brasileira, especialmente o
Jornal Nacional, tem se referido à enorme quantidade de esgoto não tratado
despejado nos cursos d’água e no oceano, em todo o Brasil.
Desejoso
de ver solucionado este grave problema, tenho solicitado a diversos políticos a
alocação de verbas orçamentárias nos respectivos orçamentos e, sobre esta
matéria, mantenho comunicação com várias autoridades, inclusive o Deputado Federal Marcelo Álvaro Antônio,
PSL/MG, membro da Comissão de Meio Ambiente, relator dos projetos de lei 4123/12, 6849/17
e 8326/17, que versam,
respectivamente, sobre Política Nacional
de Resíduos Sólidos, tributação de serviços de saneamento e fiscalização de agentes
poluidores.
No caso de meu maior interesse, em
resposta à minha sugestão de alocação de verbas destinadas a projetos de
saneamento básico em Santarém, o Prefeito Nélio Aguiar, gentilmente, me
informou sobre a solicitação de proposta
de manifestação de interesse (PMI) de empresas eventualmente interessadas
na construção da rede e exploração dos serviços de saneamento básico em
Santarém.
Esta PMI é caso da maior importância por diversos fatores:
·
Elevado montante
de capital em jogo;
·
Exclusão da
COSANPA como prestadora desse serviço;
·
Exploração de
serviço público por empresa privada;
·
Tamanho e
extensão das obras serem realizadas na cidade;
·
Empregos a serem
gerados; etc.
E há muitas perguntas a fazer, por
exemplo, se o projeto é exclusivo para o centro de Santarém ou tem maior abrangência,
incluindo Alter do Chão ou, ainda, o custo do serviço para o usuário. A questão
deve ser tratada com plena transparência para conhecimento e discussão pela
sociedade.
Sou plenamente favorável à solução
proposta pelo ilustre Prefeito Nélio Aguiar, mas por todas essas razões sugiro
a elaboração de série de reportagens buscando informação junto às autoridades e
esclarecimento do público alvo, a população de Santarém.
Atenciosamente,
Sebastiao Imbiriba
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