O melhor meio de ajudar a preservar a floresta amazônica é visitar o povo que a habita e comprar seus produtos. The best way to help preserve the Amazon rain forest is visiting its people and buying their products.
5 de novembro de 2021
ARQUIMEDES LALOR: DANÇARINO E REVOLUCIONÁRIO
30 de agosto de 2021
A vitória do Sonho Alquimista
e=mc2, a famosa equação de Einstein, nos informa que massa e energia são a
mesma coisa, mas a comprovação dessa teoria era impossível até a construção do Relativistic
Heavy Ion Collider (RHIC) no Laboratório Nacional de Brookhaven nos Estados
Unidos.
Artigo de julho deste 2021, publicado na Physical Review Letters - Phys.org, relata como a ciência deslindou mistério imensamente mais potente que a transformação da matéria infrutiferamente buscada pelos alquimistas, a própria criação da matéria a partir da energia.
Ao par de outras poderosas conquistas da física, como fusão
atômica e inteligência artificial, a transformação da energia em matéria abre
perspectivas insuspeitadas pela Humanidade e com consequências imprevisíveis.
Esses três novos vetores de nosso destino apontam a
possibilidade de que, em breves décadas, o Mundo seja dominado por máquina
projetada por sua própria inteligência e conhecimento armazenado, movida pela energia infindável da fusão nuclear, a qual também usará
na produção das matérias que necessite para construir a si mesma.
Significa, também, o fim de toda escassez de matéria necessária ao bem estar da Humanidade.
É a realização do mais quimérico dos sonhos alquimistas. E, ao mesmo tempo, solução e preocupação para o Homem.
REF: https://phys.org/news/2021-07-collisions-matterantimatter-pure-energy.html
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11 de abril de 2021
O Art. 142 e o Duque de Caxias
"Em toda a minha vida tomei por norma obedecer sem hesitar, a todas as ordens do governo. Depois que entrei para o Senado, tendo de manifestar uma opinião política encostei-me sempre naqueles que por suas ideias e procedimentos me parecessem oferecer maiores garantias de ordem em meu país ". Duque de Caxias.
Esta declaração mostra
o quanto Caxias julgava a ordem pública de extrema importância para o bem desta nação, sem a qual
é impossível trabalhar e progredir, até mesmo, viver. É por esta razão que
hierarquia e disciplina são tão estimadas e protegidas no meio militar que se
tornaram preceito constitucional da essência das Forças Armadas. Entre tantos méritos
de Caxias, o maior deles foi o de ser Conselheiro da Paz e Pacificador do
Brasil.
Quando chegue o
momento em que a nação se desfaz na desordem, a desarmonia impera e os Poderes se
digladiam, todos mandam e ninguém obedece, as utilidades públicas não mais
funcionam, o povo se vê ameaçado pelo crime, a fome, a doença e o desespero, só
restarão íntegros, preservados pela disciplina e a hierarquia, o Exército
Brasileiro, as Forças Armadas.
Resta, no entanto, a
terrível pergunta: Pode o responsável pelo cumprimento do artigo 142 submeter a
nação aos sofrimentos da desordem crescente esperando que a crise aumente ao
nível do insuportável, para proceder o restabelecimento da paz? Ou deve ele
prevenir e evitar as graves consequências da hesitação? É a hesitação
compatível com a cultura militar? Qual será, então, o momento da ação? Por
outro lado, pode ele correr o risco de arcar com o ônus da precipitação
indevida? A quem compete julgar este último caso?
O momento certo será o consensual entre Comandante
Supremo, Ministro da Defesa e Comandantes da Forças Armadas, desde que um ou
mais dos estados de exceção – Estado de Defesa, Estado de Sítio ou Intervenção
Federal – estejam em vigor, obedecidos os Princípios de Necessidade e
Temporariedade, sem que a crise seja debelada.
Isto implica submeter o país a sofrimento prolongado
até que ocorra a combinação de insucessos na aplicação das medidas de exceção
que eximam o Comandante das Forças Armadas do crime de responsabilidade.
Seria justo impor ao povo brasileiro tal agonia?
Estaria isto já ocorrendo agora?
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30 de março de 2021
Amor
21 de março de 2021
CORONAVIRUS - FAZER NADA É CRIME
Enquanto não chega vacina para todos, morre gente em penca nas UTIs e outro tanto que não encontra vaga nos hospitais superlotados.
O que fazer? Cruzar os braços e assistir placidamente o coronavirus
ceifar preciosas vidas?
Ou tomar quaisquer providências que possam eventualmente
salvar pelo menos uma vida?
Inclusive orar, fazer despachos de candomblé ou outro ato de
fé, porque até agnósticos reconhecem, como eu, o poder da fé na recuperação de
doenças, inclusive em casos que denominamos milagre já que a ciência atual não os
explica.
Há depoimentos suficientes atestando que tratamento precoce
ajuda, quando não seja o único modo, a salvar muitas vidas do câncer e outras cruéis
doenças, incluindo coronavirus.
É certo que tais substâncias não matam o vírus, mas criariam
barreiras a que prolifere.
Isto não é partidarismo político. É desespero diante da
tragédia.
Quando não haja solução, qualquer solução é solução.
Fazer nada é crime.
9 de fevereiro de 2021
A imperativa Arte de Tolerar
Uma de minhas maiores ambições é dominar a arte da comunicação, objetivo frustrado tanto por minha incapacidade de me expressar adequadamente, quanto pela dificuldade de meus interlocutores de focarem no conteúdo e se concentrarem no discurso acabando por não entenderem qualquer dos dois.
Tenho feito apelos pela
tolerância democrática como instrumento necessário à convivência civilizada. Um
destes apelos foi a postagem em meu blog de O valor
intrínseco da Arte, que escrevi para dar exemplo de como as pessoas
podem ser intolerantes até com entes queridos, um dos quais ocorreu entre mim e
um sobrinho muito talentoso. Outro que me veio à lembrança foi a música de
Wagner, apresentada por orquestra de Israel, que provocou duras críticas contra
o antissemitismo do compositor. Os que compareceram ao evento abstraíram o fato
ou não lhe deram importância, foram pelo apreço à arte.
Compreendo perfeitamente o
ressentimento de judeus contra antissemitas, mesmo que nada tenham a ver com o
que ocorreu na Alemanha após terem falecido. O Holocausto é trauma que afetará
eternamente a Humanidade. Acredito, também, nas boas intenções dos promotores
do evento wagneriano, quaisquer que tenham sido.
Não mencionei este fato em O valor
intrínseco da Arte exatamente para evitar polêmicas e protestos. Talvez,
a menção dos dois fatos juntos pudesse construir o entendimento de que o tema
fosse a intolerância. Infelizmente, a citação solitária do caso do sobrinho foi
interpretada como ressentimento de minha parte, como se me sentisse ofendido e
externasse mágoa recôndita. Nada disto.
O que quis e quero reafirmar é que não basta tolerar, é necessário
amar a tolerância e a diferença para que possamos conviver civilizadamente.
6 de fevereiro de 2021
O valor intrínseco da Arte
Há poucos dias escrevi que “Não basta tolerar, o democrata ama a diferença e respeita o diferente”. É este estado de espírito aberto ao entendimento que nos faz apreciar a obra de arte e o desempenho virtuoso do artista e descolar essa apreciação do caráter e das ideias do autor e do intérprete. Ao ser produzida a obra de arte adquire vida própria, autonomia e valor intrínseco.
Este
entendimento me vem à lembrança ao ler o comentário laudatório de interpretação
musical de um de meus sobrinhos, filho de irmão muito amado, por uma neta a
quem amo e respeito por sua inteligência e cultura. Algumas primas e a própria
mãe dela a acompanharam nos elogios ao primo violonista.
De
fato, eu próprio admiro os dotes virtuosos desse talentoso sobrinho e seria o
primeiro a cumprimentá-lo efusivamente, se me fosse aberta a oportunidade, não
fora triste fato ocorrido há já alguns anos.
Um
de meus prazeres mais apreciados é o debate de opiniões, as mais diversas, com
pessoas democráticas e cultas, e tive o prazer de trocar ideias, pelo Facebook,
com esse talentoso sobrinho, cada qual com suas bem enraizadas verdades. No
entanto, em determinado momento, meu contra debatedor me fez a seguinte
declaração: “Tio, só não o chamo de imbecil porque o senho é meu tio”.
Respondi-lhe com palavras gentis e apaziguadoras, o que
parece tê-lo irritado ao ponto de me eliminar do seu rol de amigos no Facebook.
Não me ofendi, apenas fiquei triste com o que me pareceu atitude intolerante, antidemocrática e imatura de alguém que não tendo argumentos apela para a ofensa. Mas isto, em absoluto, jamais prejudicou minha apreciação pelo talento musical desse sobrinho que continua a ser muito querido.
Antigo
provérbio chinês afirma que o sábio a tudo perdoa por conhecer as causas de
todas as coisas. Não sou sábio, longe disso, luto arduamente para adquirir
algum saber e é por isso mesmo que, além de ser um socrático fazedor de
perguntas, aprecio o bom debate.
E, acima de tudo, sei dar valor à Arte e ao Artista de alta qualidade.
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