Uma das maiores criminalidades e a maior corrupção já vista
no Mundo não são “sórdida mentira que se espalha nas redes sociais” como querem
alguns.
Quando um médico caminhando ao redor da Lagoa Rodrigo de
Freitas, bairro de classe média alta do Rio de Janeiro, é assassinado a facadas
por um pivete, toda classe média do Brasil é atingida pelo horror dessa barbárie.
Quando, na Favela da Maré, a mãe de um menino de doze anos
vê seu filho, arregimentado por traficantes, morto em conflito entre bandidos,
todas as mães do Brasil são atingidas pela barbárie.
Quando um doente qualquer morre à porta do hospital sem ser
socorrido por falta de recursos desviados por políticos corruptos de praticamente
todos os partidos, principalmente daquele que está no poder, todos os doentes
do Brasil são atingidos por esta barbárie.
A sociedade brasileira toda se sente atingida pela barbárie
e pede a Deus que lhe indique um salvador. Então, pelo mesmo motivo que as
comunidades pobres aceitam pacificamente o jugo das milícias, que supostamente as
protegem dos traficantes, a sociedade brasileira toda, ou pelo menos a maioria
que se sente atingida pela barbárie, em desespero, renega o “benfeitor dos pobres”, que no seu entender deixou a barbárie acontecer, e se entrega ao novo “salvador
da pátria”, por pior que ele seja, como são as milícias, e o carrega nos ombros
até o Poder.
É a solução do desesperado que não têm outro refúgio para se
proteger.
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