Celso Daniel foi assassinado em 18 de janeiro de 2002, portanto antes da campanha que levou Lula e o PT ao poder.
Mara Gabrilli, a deputada paraplégica, pedira a Lula que coibisse a máfia que dominava as prefeituras petistas de Santo André e outros municípios achacando empresários de ônibus e de coleta de lixo para arrecadar dinheiro para as campanhas eleitorais petistas, mas Lula desconversou, como se nada soubesse a nada daquilo tivesse a ver com ele.
Celso Daniel foi torturado e assassinado, o PT e Lula foram chantageados, Bumlai (amigo de Lula) foi induzido por Delúbio a tomar empréstimo no Chain para pagar a chantagem e ficou tudo por isso mesmo.
Portanto, a “organização criminosa” de Lula e PT existe desde muito antes da eleição de 2002.
Essa máfia não somente já existia antes de Lula tomar posse, como se alastrou por toda a estrutura do governo federal e dos estados e municípios dominados pelo PT e seus puxadinhos, resultando em muitos escândalos como o dos Correios, o mensalão e o petrolão. Finalmente, o chefe da quadrilha foi condenado e está preso em Curitiba
A lavajato está limpando parte da sujeira, mas é necessário higienizar a estrutura do Estado brasileiro para que o povo brasileiro possa começar nova fase na vida nacional.
Não se trata de preferir um ou outro candidato a disputar eleições ordinárias. Estamos numa encruzilhada da vida nacional, ou acabamos com a organização criminosa e limpamos o país, ou continuamos submetidos à mesma máfia que tanto mal já fez à nossa pátria. Este é o verdadeiro dilema que muitos aficionados de Lula e do PT ainda se recusam a reconhecer apesar de todas a evidências.
Portanto, eu posso me sujar nestas eleições, mas se eu, por omissão, permitir a continuidade da organização criminosa estarei traindo a minha consciência e a minha pátria.
O melhor meio de ajudar a preservar a floresta amazônica é visitar o povo que a habita e comprar seus produtos. The best way to help preserve the Amazon rain forest is visiting its people and buying their products.
26 de outubro de 2018
13 de outubro de 2018
Bandeira Branca
Não Posso Mais
Pela Saudade
Que Me Invade
Eu Peço Paz. (Dalva de Oliveira)
Eu Peço Paz. (Dalva de Oliveira)
Queridos parentes, amigos e
confrades, aos oitenta e sete anos, já percorrida a maior parte do que me resta
de vida e, há muito abandonada a vaidade, com profunda humildade lhes peço perdão
e paz.
Perdão, porque podem sentir-se ofendidos
por algo que eu tenha dito.
Paz, porque necessito conviver
harmonicamente com quem mais prezo, respeito e amo.
Brigas, malquerenças, conflitos, guerras
existem quando estamos apaixonados por nossas crenças, nossos ídolos e deuses, ideais
e ideologias, partidos e líderes, até times de futebol. É por isso que encamisados
de Vasco ou Palmeiras agridem e matam torcedores de Flamengo ou Corinthians, ou
vice-versa. É por intolerância radical ao diferente, ódio irracional ao
adversário, desrespeito à dignidade humana do oponente.
Sinto-me seguro, talvez impropriamente,
de não ter diminuído, destratado ou ofendido a dignidade da pessoa de qualquer
de vocês, porque procuro me comportar conforme fui educado, e por meus
argumentos se apoiarem, quem sabe indevidamente, em fatos e números. Mas nada
disto importa se aqueles que me ouvem ou leem se sintam magoados e ofendidos
por verem feridas suas verdades e crenças. Se isso ocorre, então, peço
perdão.
Muito embora meus argumentos encontrem
grande número de apoiadores entre os milhares de amigos e centenas de
seguidores das redes sociais, percebo que os ambientes mais próximos (família e
IHGTap) são povoados por maioria de opositores ideológicos, alguns bastante
incisivos.
Meus
parentes, amigos e confrades sendo, como são, tolerantes e respeitosos por
berço e educação, haverão de me tolerar e respeitar como pessoa, mesmo que não tolerem
minhas ideias, assim como, embora discorde de suas opiniões, tolero e respeito a
dignidade de suas pessoas.
Mesmo
porque a intolerância, o cerceamento da liberdade de expressão, a censura,
seria a mais completa negação da Democracia só concebível em ditadura totalitária
como o nazi-fascismo hitlerista ou comunismo stalinista. Afinal, concordamos
todos com Voltaire: : “Não concordo com o que dizes, mas defendo até a morte o direito de o
dizeres”.
Estejam
todos certos de que, como Bertrand Russel, “eu jamais morreria pelo que acredito
porque posso estar errado”.
Paz e Amor.
10 de outubro de 2018
Indignação, Revolta e Desespero
Está todo mundo discutindo sexo dos anjos, liberdade,
igualdade, fraternidade, direita, esquerda, fascismo, socialismo, quando nada
disto está no centro das preocupações do eleitorado brasileiro.
O povo brasileiro está movido pelo desespero. Está encurralado,
ameaçado por todos os lados, agredido, assaltado, assassinado por criminalidade
nunca vista, quer por bandidos armados, quer por inércia, incompetência e
corrupção de um Estado levado à falência moral e financeira por políticos de
diversos partidos, principalmente pelos que estão no poder desde 2003, os que
foram cooptados pela corrupção, e o que os cooptou pela corrupção instituída pelo
“Benfeitor da Pátria”.
O bandido traficante mata desferindo tiros nas favelas. O bandido
corrupto mata roubando o que falta para socorro ao paciente que morre
abandonado na porta do hospital. Estes são os motivos da indignação e da
revolta.
Quando te falta ar, o único em que pensas é poder respirar
novamente. Estas eleições tem o mesmo sentido, são plebiscito entre o terror
opressivo do crime da bandidagem pé de chinelo, associado à degradação
debochada do crime da bandidagem política, versus a promessa de salvação de um
profeta “Salvador da Pátria”.
Brasil, pátria infeliz, trazida a tal indignidade por dezesseis
anos de desgoverno e corrupção.
9 de outubro de 2018
Solução de desespero
Uma das maiores criminalidades e a maior corrupção já vista
no Mundo não são “sórdida mentira que se espalha nas redes sociais” como querem
alguns.
Quando um médico caminhando ao redor da Lagoa Rodrigo de
Freitas, bairro de classe média alta do Rio de Janeiro, é assassinado a facadas
por um pivete, toda classe média do Brasil é atingida pelo horror dessa barbárie.
Quando, na Favela da Maré, a mãe de um menino de doze anos
vê seu filho, arregimentado por traficantes, morto em conflito entre bandidos,
todas as mães do Brasil são atingidas pela barbárie.
Quando um doente qualquer morre à porta do hospital sem ser
socorrido por falta de recursos desviados por políticos corruptos de praticamente
todos os partidos, principalmente daquele que está no poder, todos os doentes
do Brasil são atingidos por esta barbárie.
A sociedade brasileira toda se sente atingida pela barbárie
e pede a Deus que lhe indique um salvador. Então, pelo mesmo motivo que as
comunidades pobres aceitam pacificamente o jugo das milícias, que supostamente as
protegem dos traficantes, a sociedade brasileira toda, ou pelo menos a maioria
que se sente atingida pela barbárie, em desespero, renega o “benfeitor dos pobres”, que no seu entender deixou a barbárie acontecer, e se entrega ao novo “salvador
da pátria”, por pior que ele seja, como são as milícias, e o carrega nos ombros
até o Poder.
É a solução do desesperado que não têm outro refúgio para se
proteger.
7 de outubro de 2018
Um Sonho de paz
Eu tive um sonho. Neste 7 de outubro de 2018, fui bem cedo
votar em meu candidato a presidente. Votei, voltei, almocei, adormeci e sonhei.
Um sonho de paz e harmonia. Sonhei que todos os brasileiros,
unidos em perfeita concordância, trabalhavam irmanados pela recuperação
econômica, pelo desenvolvimento de nosso país.
Sonhei que o presidente eleito, não o em que votei, após as
solenidades de posse em 1º de janeiro, vai a Curitiba visitar Lula. Ambos
conversam por algum tempo e logo saem de braços dados, caminhando até o
acampamento “Lula Livre”, onde Lula discursa convocando todos os brasileiros à
conciliação. Lula está livre.
Devido a este pacto de harmonia, o novo presidente obtém
apoio da sociedade e do Congresso, ergue o país da recessão e cria dezenas de milhões
de empregos, encerrando sua gestão com grande sucesso e popularidade.
Lula, engrandecido como pacificador nacional, recebe galardão
jamais dado a um brasileiro, o Prêmio Nobel da paz e, em seguida, é eleito
presidente do Brasil.
Acordei com grande esperança de que este sonho se torne
realidade.
O que tu me dizes? Também queres que este sonho se realize?
5 de outubro de 2018
A paz necessária
Uma das características necessárias ao pesquisador é a isenção, mente apta a analisar qualquer coisa, de qualquer origem, sem espírito preconcebido.
Neste momento de ódio insano que divide nossa nação, nós que gostamos de nos considerar parte da elite intelectual de nossa região, temos reponsabilidade de tentar baixar as tensões em busca de oportunidades de pacificar e, se possível, unir nosso povo no trabalho de reconstrução de nossas estruturas ética, política, social e econômica, abaladas pela maior crise já ocorrida neste país.
Como fazer isto? Xingando, desconstruindo adversários, recusando o diálogo, sabotando a reconciliação, destilando rancor e ódio? Não me parece prático nem útil?
Por incrível e inesperado que pareça, ante o espetáculo de ofensas recíprocas entre inimigos inconciliáveis, vimos outro dia o presidente da maior potência militar do Mundo descer de seu pedestal e ir até Cingapura dialogar abertamente com o líder da Coreia do Norte.
Nós, que gostamos de História, nos lembramos da Realpolitik de Bismark que consolidou a Alemanha no século XIX, e da Ostpolitik de Willi Brandt que conduziu ao Tratado de Moscou em 1970, diminuindo em parte as tensões da Guerra Fria na Europa Central.
Seria possível para nós brasileiros do século XXI adotarmos postura realista, pragmática, e tentar a reconciliação nacional pelo bem de nosso povo, pelo engrandecimento de nossa pátria? Como começar isto, senão pela predisposição de, pelo menos, ouvir a outra parte?
Há muito anos, consegui me disciplinar mentalmente para sempre buscar o que dizem as partes contrárias, mesmo que eu tenha fortes simpatias por um dos lados, o que é muito raro. Se, por exemplo, alguém faz acusação a Getúlio Vargas, de quem nunca gostei, procuro alguma opinião contrária e, se possível, outra contrária a esta, em busca da sempre esquiva verdade. É o que busco fazer no presente momento de grande tensão política.
Espero que todos nós brasileiros, patriotas, possamos adotar atitude realista e pragmática em prol da pacificação nacional, do bem de nosso povo, do engrandecimento do nosso Brasil.
Do fundo de minha alma apelo a todos pela concórdia nacional.
Neste momento de ódio insano que divide nossa nação, nós que gostamos de nos considerar parte da elite intelectual de nossa região, temos reponsabilidade de tentar baixar as tensões em busca de oportunidades de pacificar e, se possível, unir nosso povo no trabalho de reconstrução de nossas estruturas ética, política, social e econômica, abaladas pela maior crise já ocorrida neste país.
Como fazer isto? Xingando, desconstruindo adversários, recusando o diálogo, sabotando a reconciliação, destilando rancor e ódio? Não me parece prático nem útil?
Por incrível e inesperado que pareça, ante o espetáculo de ofensas recíprocas entre inimigos inconciliáveis, vimos outro dia o presidente da maior potência militar do Mundo descer de seu pedestal e ir até Cingapura dialogar abertamente com o líder da Coreia do Norte.
Nós, que gostamos de História, nos lembramos da Realpolitik de Bismark que consolidou a Alemanha no século XIX, e da Ostpolitik de Willi Brandt que conduziu ao Tratado de Moscou em 1970, diminuindo em parte as tensões da Guerra Fria na Europa Central.
Seria possível para nós brasileiros do século XXI adotarmos postura realista, pragmática, e tentar a reconciliação nacional pelo bem de nosso povo, pelo engrandecimento de nossa pátria? Como começar isto, senão pela predisposição de, pelo menos, ouvir a outra parte?
Há muito anos, consegui me disciplinar mentalmente para sempre buscar o que dizem as partes contrárias, mesmo que eu tenha fortes simpatias por um dos lados, o que é muito raro. Se, por exemplo, alguém faz acusação a Getúlio Vargas, de quem nunca gostei, procuro alguma opinião contrária e, se possível, outra contrária a esta, em busca da sempre esquiva verdade. É o que busco fazer no presente momento de grande tensão política.
Espero que todos nós brasileiros, patriotas, possamos adotar atitude realista e pragmática em prol da pacificação nacional, do bem de nosso povo, do engrandecimento do nosso Brasil.
Do fundo de minha alma apelo a todos pela concórdia nacional.
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