Meu corpo está a três mil e setecentos
quilômetros de distância por via terrestre), trazido pela doença para o aconchego
e cuidado das filhas, mas meu espírito vagueia saudoso pelas ruas de Santarém
do Tapajós e descansa na Orla a admirar o encontro das águas enquanto troca
ideias com amigos idos: Waldemar Penna, Rostand Malheiros, Raul Loureiro, Efrem
Galvão e tantos outros que me iluminaram a alma com tanta sabedoria e afeto.
Ah! Saudade dolorida.
De tão distante, que posso eu fazer por
minha paixão preferida, o IHGTap?
Posso apenas contribuir com algumas
ideias desengonçadas na esperança de que possam servir de inspiração a que
possua maior capacidade e melhor juízo. Mas são ideias pensadas, refletidas,
carregadas de experiência de vida e de sinceridade.
Se me dão atenção? Não sei.
Dificilmente, acho. Mas, certa vez, alguém me disse que escrevo difícil, que as
pessoas não me entendem, ao que respondi: “escrevo para quem sabe ler, espero”.
Uma frase talvez presunçosa e muito
provavelmente é. Assim como é esperar que ideias solucionem problemas.
O que entrega valor para a Humanidade é
AÇÃO.
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