Devido à ascendência holandesa, os Fernandes de Quixeramobim eram
altos, louros, de olhos muito azuis e tez vermelha como as sementes da
imbiriba, árvore de porte médio nativa do Nordeste, de cuja semelhança deriva a
alcunha agregada ao nome de família: Fernandes Imbiriba.
Afligidos pela grande seca que
atingiu o Nordeste em 1877-79, os Fernandes Imbiriba migraram do Ceará (não sei se restou algum Imbiriba em Quixeramobim, mas há referências a uma tia Teté Fernandes, respeitada matrona da família, que lá permaneceu), e se estabeleceram
no Baixo Amazonas, principalmente em Santarém e Oriximiná os primeiros dos
quais foram:
·
Machado
Imbiriba, do qual não sei o nome de batismo, mas seus descendentes diretos
foram:
o
Tereza
Rosa de Jesus Machado Imbiriba + João Baptista Imbiriba Fernandes,
o
Antonio
Machado Imbiriba,
o
Ana
Machado Imbiriba + João Guerreiro,
o
Francisca
Machado Imbiriba (Chiquinha) + José Gabriel Guerreiro,
o
Joana
Machado Imbiriba (1ª esposa de João Baptista Imbiriba Fernandes);
·
Manoel
Coriolano Monteiro Imbiriba, casado com Maria Tapajós Nogueira Fernandes, e
·
Gonçalo
Ramalho Fernandes, casado com Argemira Geracina Imbiriba.
Destes três ancestrais (os dois últimos eram irmãos, mas não sei quanto ao primeiro) descendem todos os Imbiribas consanguíneos (há muitos afilhados que adotaram o Imbiriba dos padrinhos). Com o tempo, a família perdeu o nome Fernandes e passou a ser apenas Imbiriba.
Os Imbiribas do Baixo Amazonas migraram para todas as partes e hoje se espalham pelo Mundo, embora sem perder suas raízes amazônicas, contando (em 2020) com cerca de 500 membros em 9 gerações na árvore genealógica.
O Autor pede contribuições de informações e voluntários co-mantenedores da árvore genealógica da Família Imbiriba.
Sebastiao Imbiriba - simbiriba@gmail.com - +55 21 974 355 370
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