18 de dezembro de 2019

Family Christmas


Dear children, grandchildren, great-grandchildren, yours consorts, all beloved and admired, who are the comfort and joy of this old couple, me and my beloved Nancy.
We Brazilians live for many millennia, perhaps eight or more, in a world of tradition, culture and ethics which we call Jewish-Christian civilization, whose greatest celebration is the birth of a man who introduced love as the ultimate instrument of harmony and peace for all. humanity: love your neighbor as yourself.. And this is what we celebrate today.
So, dear ones, let's talk about harmony, peace, tolerance and respect. The other day, my dear granddaughter Jaqueline posted a text that puts us facing the dilemma of being right or being happy. This is an important reflection and leads us to think about the concept of happiness itself.
Resultado de imagem para imagem Natal"After all, what is happiness? I believe we can define it this way: Happiness is the state of mind in which our inner world is in harmony with the universe, which gives us sufficient and necessary pleasure.
That is, happiness is within us. We just don't find it while we struggle with our own feelings or the outside world. When this futile struggle ceases our soul may be filled with happiness. Is it worth winning the battles of interests, concepts, opinions? I adopted a phrase from Bertrand Russell for my life: "would never die for my beliefs because I might be wrong”.
I defend ideas that seem right to me, or less wrong, when there are no other options, but only to the extent that they do not offend harmony, tolerance, and respect for the opponent. There is a time when we must choose between being right or preserving our happiness. After all, what is life but nutrition, protection, reproduction and the pursuit of happiness?
Now I want to talk a little about love. Although I loved and fell in love with Nancy, from the first moment I saw her, I didn't know exactly what love was until I realized the greatness of my wife's love for me. It was at that moment that I abandoned myself, gave myself totally to her love and loved her, and I love her forever.
So, my beloved, let us celebrate the joy of being together, of hugging and kissing, of loving, the joy of love.
But this party of ours today has an early yearning. Nancy and I, her eighty-six years old and me eighty-eight, are already past the average life expectancy of our contemporaries. So, this is a day of celebration because we are still alive and at the same time afraid that we will no longer be here next Christmas. But rest assured, we love life so much that we hold so tightly that we do not intend to move away from this world for at least another two decades.
I propose, therefore, a toast to the fact that we are still here, that we intend to be here for a long time, a toast to life. To love. Let's toast. Merry Christmas!

Natal em família.

Queridos filhos, netos, bisnetos e seus consortes, todos muito amados e admirados, que são o consolo e a alegria destes dois velhos, eu e minha amada Nancy.
Resultado de imagem para imagem Natal"Nós, brasileiros, vivemos num mundo de tradição, cultura e ética de muitos milênios, talvez oito ou mais, que denominamos civilização judaico-cristã, cuja maior celebração é o nascimento de um homem que introduziu o amor como instrumento máximo de harmonia e paz para a Humanidade: ama teu próximo como a ti mesmo. E é isto que festejamos hoje. 
Então, queridos, vamos falar de harmonia, de paz, de tolerância e de respeito. Outro dia, minha querida neta Jaqueline postou um texto que nos coloca diante do dilema de ter razão ou de ser feliz. Esta é uma reflexão importante e nos leva a pensar sobre o conceito da própria felicidade.
Afinal, o que é felicidade? Creio que podemos defini-la assim: Felicidade é o estado de espírito no qual nosso mundo interior está em harmonia com o universo, o que nos proporciona prazer suficiente e necessário.
Ou seja, a felicidade está dentro de nós. Só não a encontramos enquanto lutamos com nossos próprios sentimentos ou com o mundo exterior. Quando cessa essa luta inútil nossa alma pode se encher de felicidade. Vale a pena vencer as batalhas de interesses, de conceitos, de opiniões? Adotei para minha vida uma frase de Bertrand Russell: “Eu não morreria pelas coisas em que acredito porque posso estar errado”.
Defendo as ideias que me parecem corretas, ou menos erradas, quando não há outras opções, mas apenas até o ponto em que não ofenda a harmonia, a tolerância e o respeito pelo oponente. Há um momento em que temos que escolher entre ter razão ou preservar nossa felicidade. Afinal, o que é a vida senão nutrição, proteção, reprodução e busca da felicidade?
Quero agora falar um pouco de Amor. Embora eu amasse e fosse apaixonado por Nancy desde o primeiro momento em que a vi, não sabia exatamente o que era amor, até que me dei conta da grandeza do amor de minha mulher por mim. Foi nesse momento que eu me abandonei, me entreguei totalmente ao amor dela e a amei, e a amo para sempre.
Então, meus amados, festejemos a alegria de estar junto, de abraçar e beijar, de querer bem, de amar.
Mas esta nossa festa de hoje tem um travo de saudade antecipada. Nancy e eu, ela com oitenta e seis anos e eu com oitenta e oito, já passamos da média de expectativa de vida de nossos contemporâneos. Portanto, este é um dia de comemoração por ainda estarmos vivos e, ao mesmo tempo, de temor de que já não estejamos todos aqui no próximo Natal. Mas fiquem tranquilos, amamos tanto a vida, à qual no apegamos tão fortemente, que não pretendemos dela nos afastar por pelo menos mais umas duas décadas.
Proponho, então, um brinde ao fato de que ainda estamos aqui, que pretendemos aqui estar por muito tempo. Um brinde à vida. Ao amor. Brindemos. Feliz Natal!