Nicodemos Sena, que ao lado de Efrem Galvão e Nicolino
Campos, já era um dos inspiradores de meu inútil esforço por aprender o ofício
de escrever livros, é agora migo terno e fraternal.
O ilustre escritor santareno Nicodemos Sena relatou - em crônica
sua no prestigioso jornal eletrônico O Estado do Tapajós do amigo Miguel
Oliveira - o feliz encontro literário e sentimental que tivemos, Nicodemos e
eu, em terras de Monteiro Lobato, Taubaté, SP.
Somente a imensa magnanimidade do coração de Nicodemos, tão
grande quanto o Tapajós e Amazonas juntos, poderia encontrar palavras tão
bondosas para se referir a este humilde catador de palavras, como o fez o autor
de Choro por Ti, Belterra.
Nosso feliz encontro foi promovido pela sensibilidade de
outros novos amigos, Luiz Antônio Cardoso e sua gentil esposa Anete Simões,
ambos profundamente ligados à literatura e às artes. Ele apresentador e crítico
literário em uma estação de rádio de Taubaté, ambos, respectivamente, presidente
e vice-presidente da Academia Rotary de Letras, Artes e Cultura e do Rotary
Taubaté.
Nicodemos e o Autor |
Foi uma noite muito feliz, principalmente pelo afortunado
encontro com meu novo amigo.
No dia seguinte ao do ditoso encontro com Nicodemos, desci
de Taubaté para Ubatuba onde fui descansar olhando a praia de Itaguá e a baía
que dá nome á cidade. Mas não me pude dedicar à contemplação até que chegasse à
última página do livro que recebera das mãos de meu novo e dileto amigo: Choro
por Ti, Belterra.
Foi leitura sôfrega, gulosa, ansiosa pela próxima página até
ao final dessa epopeia da nostalgia e da saudade, das recordações de um ancião
carente de sua infância perdida.
As palavras de Nicodemos na sua crônica em O Estado do
Tapajós me sensibilizaram profundamente, não pelas elogiosas palavras que me
dedicou, que não as mereço, mas pela demonstração de amizade e afeto que
atestam a generodidade e nobreza de desse ilustre escritor conterrâneo.