Universidades brasileiras deveriam ser centros de excelência
e eficiência no estudo, na pesquisa e desenvolvimento científico-tecnológico,
promovendo saltos da produtividade e melhoria da qualidade de vida do povo
brasileiro.
Entrar em tais centros de excelência deveria ser privilégio
de alunos altamente qualificados, preparados em escolas de primeiro e segundo
graus igualmente excelentes.
Tais
escolas deveriam ser altamente democráticas, amparando de forma igual e integral
todos os alunos, independentemente de suas origens de classe, etnia e sexo, de
tal forma que as oportunidades fossem equitativas, direcionando os alunos
conforme as respectivas capacitações e proficiências.
Tal sistema pode ser edificado em três frentes:
· No político, por um Conselho Nacional da
Educação com a missão de definir objetivos de longo prazo da nação brasileira
a serem perseguidos pelos governos eleitos com recursos humanos e tecnológicos
fornecidos pelas universidades;
·
Na educação superior, formando professores dos
três níveis, excelentes em suas proficiências, cada universidade seguindo a política
respectiva estabelecida pelo Conselho Nacional da Educação em função das
especificidades regionais;
·
Na educação inferior, pela disciplina e respeito
dos alunos ao professor, educação integral a alunos com pais ignorantes e sem
capacitação paterno-maternal, aferição de desempenho ao longo da vida escolar,
e encaminhamento profissional conforme as respectivas vocações, habilidades e talentos.