Quando você faz uma
compra está ajudando a economia. Mas gastar pode não ser tão bom, dependendo da
qualidade do gasto.
Quando você ou o governo
fazem compras de investimento estão fortificando, ajudando a economia a se
tornar saudável e ágil, a criar músculos e preparada para enfrentar grandes dificuldades.
Gastar em assistência
social direta (exemplos: bolsa família, SUS), reduzir impostos para incentivar
o consumo podem ser boas medidas se realizadas na medida certa e acompanhadas
de investimentos em infraestrutura, saneamento, pesquisa e desenvolvimento
científico e tecnológico, integração universidade-empresa.
Mas se você ou o governo
exageram nas compras de consumo estão ajudando a economia a se tornar obesa,
hipertensa e diabética, sujeita a sérias dificuldades inerentes a essas
doenças, e incapazes de enfrentar dificuldades provocadas por terceiros.
Pois foi e é isto que Lula e
Dilma estão fazendo com a economia brasileira. Ambos ou investiram nada onde
seria absolutamente necessário (exemplo: transportes), como investiram maciçamente
em setores que não geram riqueza (exemplo: obras da Copa que geram novos
consumos) ou cujos resultados só se mostrarão em longo prazo (exemplo:
exploração do pré-sal).
Ainda mais, investiram
em obras que estão paralisadas, se esfacelando (exemplo: transposição do São
Francisco), cuja retomada exigirá enormes financiamentos para recuperar o que se
deteriorou.
E muito pior, grande parte desses investimentos (até agora despesas) não somente são enormemente defasados
nos prazos de realização (exemplo: ferrovia Norte-Sul), como a grande maioria é
acometida da peste do sobre preço, da propina e da corrupção.
Enquanto isso, a
educação é a lástima que conhecemos.